Um dos projetos realizados durante a Semana do Meio Ambiente foi o Bio na Rua (2019), uma feira científica em que estudantes do curso de Biologia da Unesp levam informações para a população. Essa edição do evento ocorreu na sexta feira, 7 de junho, das 8h às 16h, no Poupatempo do centro da cidade.
A XX Semana Integrada do Meio Ambiente de Bauru (SIMAB) termina hoje, dia 13 de junho. O tema desse ano foi “Cidade Sustentável” e ao longo de dez dias, várias palestras, oficinas e atividades foram promovidas.
Muitos estandes estavam presentes explicando aos visitantes sobre assuntos ambientais, como a bancada de Permacultura, em que os alunos falaram da agroecologia como uma alternativa a monocultura e a extração desenfreada dos recursos da natureza.
O estudante Diogo Martins comentou sobre como esse processo de monocultura “empobrece o solo, devasta a biodiversidade e não é viável, pois ele desperdiça”. Para a estudante Bianca Julioli, a permacultura surge como uma forma de tentar reverter isso e preservar o planeta.
Em outras bancadas foi possível aprender um pouco sobre genética, morfologia bacteriana, biologia marinha, a problemática do branqueamento dos corais, estudo de animais, insetos, sobre o corpo humano e também educação sexual.
Para a aluna Fernanda Borges é essencial trazer o conhecimento cientifico produzido dentro da universidade pública para todas as pessoas, para ser compartilhado e não ficar fechado no ambiente acadêmico. É uma devolutiva dos estudantes para a sociedade.
Segundo Fernanda, “o Bio na Rua é muito importante por estar atrelado a SIMAB e vincular a questão do meio ambiente com a biologia, trazendo temas tão diversos”.
A estudante participou da bancada de Educação Sexual que abordou várias questões que englobam esse tema, como: prevenção a gravidez, DSTs, abuso sexual de criança e adolescente, machismo, homofobia, transfobia e racismo.
Fernanda explica que devido ao tema Cidade Sustentável, o estande abordou a problemática do uso de absorvente, tanto na parte biológica, quanto ecológica. Ela comenta que isso gera uma produção de lixo muito grande e sugere alternativas como coletor menstrual e absorvente reutilizável.
A bancada também falou sobre a importância da camisinha, desconstruindo mitos sobre ela, além de falar sobre consentimento e violência sexual. “A gente sempre bate firme nessa tecla, pois infelizmente vivemos numa sociedade que não respeita as mulheres, LGBTs, negros… então a gente sempre tem que estar reforçando o respeito e a igualdade”, diz Fernanda.
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