Por Heloísa Scognamiglio
Somos bombardeados todos os dias com milhões de informações, textos gigantes de redes sociais, fotos editadas com vários filtros, etc. Parece que a tecnologia e as mídias digitais alteraram nossa rotina de uma forma tão profunda, que fizeram com que criássemos um padrão: quando temos uma opinião, queremos expressá-la com textão no Facebook; quando estamos em um momento legal com amigos, queremos tirar uma foto para postar no Instagram; quando queremos conversar com alguém distante, mandamos uma mensagem no Whatsapp.
Vivemos na Era Digital, na Era da Informação e, em uma sociedade saturada de tantos posts de anônimos e famosos e de tantas notícias importantes e outras nem tanto, como deixar de lado os costumes e hábitos quase que robóticos que criamos para “seguir o fluxo” e continuar “in” nessa coletividade tecnológica? Como pensar fora da caixa, se tanta gente continua agindo automaticamente e igual? É possível ser criativo com nossos novos hábitos tecnológicos e sociais?
Claro que sim. Ao contrário do que parece, não somos robozinhos que pensam da mesma forma: somos seres humanos e cada um de nós é único e insubstituível. Temos milhões de pensamentos a cada dia, mas, na maioria das vezes, estamos ocupados demais com nossas rotinas e não prestamos atenção: acabamos jogando tais ideias fora, não as aproveitando devidamente. Muita gente também acredita que não é criativo e que isso é um talento que está restrito a algumas poucas pessoas – mas isso não é verdade. O segredo é ficar atento às suas próprias ideias.
Como um exemplo disso eu vou citar a Taylor Swift (me desculpem, tenho que fazer isso). Em um vídeo postado no Youtube pela revista Vogue, a cantora responde a 73 perguntas. Quando perguntada o que criatividade significa para ela, Taylor responde:
Quando ela fala sobre o seu processo criativo, ela sempre diz que as ideias podem vir a qualquer momento e então ela sempre para tudo o que está fazendo e grava essa ideia ou a anota no seu celular (olha aí a tecnologia aparecendo para ajudar). E então, também com a ajuda da tecnologia, ela manda tais gravações para produtores e outros colegas de trabalhos e “boom”: se inicia a produção de um novo álbum.
Bom, ela trabalha com a criatividade, mas isso não quer dizer que você também não pode prestar atenção às suas ideias quando elas aparecem – ideias para novos projetos, para novas empreitadas. Gravá-las e anotá-las no seu celular (ou até mesmo no papel) podem ser os primeiros passos para que elas saiam de sua mente e se tornem realidade – e não apenas passem pela sua cabeça despercebidas.
Um outro exemplo de como a tecnologia pode nos ajudar a inovar são os apps desenvolvidos com finalidades criativas. Nesse link, há uma lista bem legal de alguns que são mais voltados para designers, mas eles com certeza vão estimular a sua mente e te incitar a criar mais.
Nossos cérebros sozinhos já podem fazer coisas incríveis. Aliados à tecnologia então… não há limites para o que possivelmente será criado. É só você prestar atenção 😉
E aí, você já sabe do que a sua mente é capaz?
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