por Anna Satie
Wilton Garcia Sobrinho é graduado em Letras, mestre e doutor em Comunicação e pós-doutor em Multimeios. Atualmente é professor de mestrado em Comunicação e Cultura na Universidade de Sorocaba (UNISO), e é um dos convidados a palestrar na XV Jornada Multidisciplinar. Sua mesa tratará do assunto atualíssimo “Comunicação e consumo em mídias diferenciadas” no dia 16 de maio, às 19h30. Wilton fala um pouco mais sobre si mesmo e seu tema na Jornada na entrevista abaixo.
O senhor pode contar algo sobre o senhor ou sua formação que não esteja em seu currículo lattes?
Como artista visual, pesquisador e professor, interessa estudar a diversidade cultural/sexual no país, em que se possa pensar valores humanos. Atualmente, a ética parece estar esquecida e é preciso ressaltar a lógica do sujeito e sua sujeição intersubjetiva.
O que o senhor pode me dizer sobre o seu tema na Jornada, “Comunicação e consumo em mídias diferenciadas”?
Diversidade, diferença e alteridade demonstram alternativas. São variantes relevantes que constituem uma voz forte, potente acerca do/a Outro/a. Mercado e mídia devem estar atentos para o discurso pluralizante da diversidade, o qual estabelece uma condição adaptativa das trocas de informação. Por exemplo, o Google Maps não entra na favela. Isto indica o processo de inclusão/exclusão da realidade brasileira, em que os mais ricos continuam a comandar e os mais pobres ficam com pouca, ou quase, nenhuma oportunidade.
De que forma a sua linha de pesquisa se relaciona com o seu tema?
Refletir sobre os aparatos tecnológicos é tão importante quanto as práticas socioculturais. Um comunicação contemporânea que não busca atualização e inovação está fadada ao fracasso. Há um paradoxo entre o consumo tecnológico acelerado pelo capitalismo atual que impulsiona tal situação e desacordo com a miséria brasileira gritante.
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